Poesia é imitação. Comédia pretendem-se os Megarenses. A Tragédia também se dão por inventores alguns dos dórios que habitam Poloponeso. Origem da poesia. Causas. História da poesia trágica e cômica. Ao que parece, duas causas, e ambas naturais, geram a poesia. O imitar é congênito no homem, e os homens se comprazem no imitado. Aprendem e discorrem sobre o que seria cada uma delas, e dirão, por exemplo: “esta é tal”. A poesia tomou diferentes formas, segundo a diversa índole particular dos poetas. Os de mais alto ânimo imitam as ações nobres e das mais nobres personagens; e os de mais baixas inclinações voltaram-se para as ações ignóbeis, compondo, estes, vitupérios, e aqueles, hinos e encômios. Homero foi o primeiro que traçou as linhas fundamentais da Comédia, dramatizando, não o vitupério, mas o ridículo. Nascida de um princípio improvisado, a Tragédia pouco a pouco foi evoluindo, à medida que se desenvolvia tudo quanto se manifestava; até que passadas muitas transformações, a Tragédia se deteve, logo que atingiu sua forma natural. Ésquilo foi o primeiro que elevou de uma a dois o número de atores, diminuiu a importância do coro e fez do diálogo protagonista. Sófocles introduziu três atores e a cenografia. A comédia: evolução do gênero. Comparação da Tragédia com a Epopéia A Comédia é a imitação de homens inferiores, não quanto a toda a espécie de vícios, mas só quanto àquela parte do torpe que é ridículo. Se as transformações da Tragédia e seus autores nos são conhecidas, as da Comédia, pelo contrário, estão ocultas, pois que delas se não cuidou desde o início: só passado muito tempo o arconte concedeu o coro da Comédia, que outrora era constituído por voluntários. E também só depois que teve a Comédia alguma forma é que achamos memória dos que se dizem autores dela. Não se sabe, portanto, quem introduziu a máscara, prólogo, número de atores e outras coisas semelhantes. A Epopéia e a Tragédia concordam somente em serem, ambas, imitação de homens superiores, em verso. Mas diferem pelo seu metro único e a forma narrativa. E também na extensão, porque a Tragédia procura, o mias que é possível caber dentro de um período do Sol, ou pouco excedê-lo, porém a Epopéia não tem limite de tempo. Quanto as partes construtivas, algumas são as mesmas na Tragédia e na Epopéia. Outras são próprias da Tragédia. Todas as partes da poesia épica se encontram na Tragédia, mas nem todas as da poesia trágica se intervêm na Epopéia. Definição de Tragédia. Partes ou elementos essenciais. A Tragédia é a imitação de uma ação de caráter elevado, completa e de certa extensão, em linguagem ornamentada e com as várias espécies de ornamentos distribuídas pelas diversas partes do drama, limitação que se efetua não por narrativa, mas mediante atores, e que, suscitando o “terror e a piedade, tem por efeito e purificação dessas emoções”. Algumas partes da Tragédia adotam só o verso, outras também o canto. Como esta imitação é executado por atores, em primeiro lugar o espetáculo cênico há de ser necessariamente umas das partes da Tragédia, e depois, a Melopéia e a elocução, pois estes são os meios pelos quais os atores efetuam a imitação. Elocução: mesma composição métrica. Melopéia: aquilo cujo efeito a todos é manifesto. E como a Tragédia é a imitação de uma ação e se executa mediante personagens que agem e que diversamente se apresentam, conforme o próprio caráter e pensamento, daí vem por conseqüência o serem duas causas naturais que determinam as ações: pensamento e caráter. Mito: imitação de ações; composição dos atos; Caráter: o que nos faz dizer das personagens se elas têm ou tal qualidade. Pensamento: tudo quanto digam as personagens para demonstrar o que quer que seja ou para manifestar sua decisão.
Você esqueceu algumas coisas importantes: citar a fonte - mas não foi difícil localizar num site de buscas; fazer a sua re-elaboração sobre a temática; pesquisa não é cópia; o horário combinado para a postagem.
Poesia é imitação. Comédia pretendem-se os Megarenses. A Tragédia também se dão por inventores alguns dos dórios que habitam Poloponeso. Origem da poesia. Causas. História da poesia trágica e cômica. Ao que parece, duas causas, e ambas naturais, geram a poesia. O imitar é congênito no homem, e os homens se comprazem no imitado. Aprendem e discorrem sobre o que seria cada uma delas, e dirão, por exemplo: “esta é tal”. A poesia tomou diferentes formas, segundo a diversa índole particular dos poetas. Os de mais alto ânimo imitam as ações nobres e das mais nobres personagens; e os de mais baixas inclinações voltaram-se para as ações ignóbeis, compondo, estes, vitupérios, e aqueles, hinos e encômios. Homero foi o primeiro que traçou as linhas fundamentais da Comédia, dramatizando, não o vitupério, mas o ridículo. Nascida de um princípio improvisado, a Tragédia pouco a pouco foi evoluindo, à medida que se desenvolvia tudo quanto se manifestava; até que passadas muitas transformações, a Tragédia se deteve, logo que atingiu sua forma natural. Ésquilo foi o primeiro que elevou de uma a dois o número de atores, diminuiu a importância do coro e fez do diálogo protagonista. Sófocles introduziu três atores e a cenografia. A comédia: evolução do gênero. Comparação da Tragédia com a Epopéia A Comédia é a imitação de homens inferiores, não quanto a toda a espécie de vícios, mas só quanto àquela parte do torpe que é ridículo. Se as transformações da Tragédia e seus autores nos são conhecidas, as da Comédia, pelo contrário, estão ocultas, pois que delas se não cuidou desde o início: só passado muito tempo o arconte concedeu o coro da Comédia, que outrora era constituído por voluntários. E também só depois que teve a Comédia alguma forma é que achamos memória dos que se dizem autores dela. Não se sabe, portanto, quem introduziu a máscara, prólogo, número de atores e outras coisas semelhantes. A Epopéia e a Tragédia concordam somente em serem, ambas, imitação de homens superiores, em verso. Mas diferem pelo seu metro único e a forma narrativa. E também na extensão, porque a Tragédia procura, o mias que é possível caber dentro de um período do Sol, ou pouco excedê-lo, porém a Epopéia não tem limite de tempo. Quanto as partes construtivas, algumas são as mesmas na Tragédia e na Epopéia. Outras são próprias da Tragédia. Todas as partes da poesia épica se encontram na Tragédia, mas nem todas as da poesia trágica se intervêm na Epopéia. Definição de Tragédia. Partes ou elementos essenciais. A Tragédia é a imitação de uma ação de caráter elevado, completa e de certa extensão, em linguagem ornamentada e com as várias espécies de ornamentos distribuídas pelas diversas partes do drama, limitação que se efetua não por narrativa, mas mediante atores, e que, suscitando o “terror e a piedade, tem por efeito e purificação dessas emoções”. Algumas partes da Tragédia adotam só o verso, outras também o canto.
ResponderExcluirComo esta imitação é executado por atores, em primeiro lugar o espetáculo cênico há de ser necessariamente umas das partes da Tragédia, e depois, a Melopéia e a elocução, pois estes são os meios pelos quais os atores efetuam a imitação. Elocução: mesma composição métrica. Melopéia: aquilo cujo efeito a todos é manifesto. E como a Tragédia é a imitação de uma ação e se executa mediante personagens que agem e que diversamente se apresentam, conforme o próprio caráter e pensamento, daí vem por conseqüência o serem duas causas naturais que determinam as ações: pensamento e caráter. Mito: imitação de ações; composição dos atos; Caráter: o que nos faz dizer das personagens se elas têm ou tal qualidade. Pensamento: tudo quanto digam as personagens para demonstrar o que quer que seja ou para manifestar sua decisão.
Breno 3° 1
Matutino
OBS: so deu pra colocar aqui
Breno,
ResponderExcluirVocê esqueceu algumas coisas importantes:
citar a fonte - mas não foi difícil localizar num site de buscas; fazer a sua re-elaboração sobre a temática; pesquisa não é cópia; o horário combinado para a postagem.
Conclusão: Lamentável!
MaFull